Geraldo Pedrosa de Araújo Dias é o nome verdadeiro do cantor e compositor Geraldo Vandré. Ele nasceu em João Pessoa, na Paraíba, em 12 de setembro de 1935. Desde 14 anos queria cantar.
Suas composições são marcadas com viscerais doses de emoção, choques de realidade, contestação e muita...muita poesia. Sua produção é imensa e a grande projeção nacional, foi quando apresentou a canção:"Pra Não Dizer Que Não Falei de Flores", que ficou conhecida como: "Caminhando", e que foi tida como um hino revolucionário de esquerda,causando muito problema a Vandré. Virou um hino estudantil,e foi vetada pela censura ( O Brasil estava nas mãos dos sádicos, doentes e assassinos, lembra?). Geraldo Vandré foi para o exílio, no Chile, em 1968. Lá ele compôs:"Desacordonar", mas o sucesso de "Caminhando " continuava e Vandré apresentou-se clandestinamente em programas no Brasil, tendo então que fugir às pressas , para a Argélia. Foi depois para a República Federal da Alemanha, gravando programas na Baviera. Esteve na Grécia, Áustria, Bulgária e depois Itália, França.Já de volta ao Brasil, gravou "Programa Flávio Cavalcanti" e "O Fantástico". Mas suas participações foram cortadas. Depois de 14 anos de silêncio, Vandré apresentou-se na cidade de Presidente Stroessner, em um show. E em 95, apresentou-se no Memorial da América Latina, numa festa da Semana da Asa, realizada pela CONAR.
Até os dias de hoje, Geraldo Vandré vive em São Paulo, mas muitos afirmam que ele tenha enlouquecido, consequencias da tortura a que foi submetido nos anos de censura e ditadura, tendo sofrido agressões físicas e até consta que lhe extirparam os testículos. Mas nada disso é provado e o cantor e compositor nega tudo isso e diz que se afastou, pois sua imagem de Che Guevara brasileiro, abafa sua obra artística.
Suas composições e sua interpretação “esfolam” qualquer pessoa que possua um mínimo de sangue nas veias. Poucos seres e elementos merecem reverência. Geraldo Vandré é um desses seres.
Hoje, se você pode dançar o “funk das piriguetes” livremente, voltar do forró ou da swingueira quando der na telha ou ainda fazer algo um pouco mais evoluído como falar e votar...
Geraldo Vandré ajudou a conquistar esse direito.
Agradeça, cara pálida!
Suas composições são marcadas com viscerais doses de emoção, choques de realidade, contestação e muita...muita poesia. Sua produção é imensa e a grande projeção nacional, foi quando apresentou a canção:"Pra Não Dizer Que Não Falei de Flores", que ficou conhecida como: "Caminhando", e que foi tida como um hino revolucionário de esquerda,causando muito problema a Vandré. Virou um hino estudantil,e foi vetada pela censura ( O Brasil estava nas mãos dos sádicos, doentes e assassinos, lembra?). Geraldo Vandré foi para o exílio, no Chile, em 1968. Lá ele compôs:"Desacordonar", mas o sucesso de "Caminhando " continuava e Vandré apresentou-se clandestinamente em programas no Brasil, tendo então que fugir às pressas , para a Argélia. Foi depois para a República Federal da Alemanha, gravando programas na Baviera. Esteve na Grécia, Áustria, Bulgária e depois Itália, França.Já de volta ao Brasil, gravou "Programa Flávio Cavalcanti" e "O Fantástico". Mas suas participações foram cortadas. Depois de 14 anos de silêncio, Vandré apresentou-se na cidade de Presidente Stroessner, em um show. E em 95, apresentou-se no Memorial da América Latina, numa festa da Semana da Asa, realizada pela CONAR.
Até os dias de hoje, Geraldo Vandré vive em São Paulo, mas muitos afirmam que ele tenha enlouquecido, consequencias da tortura a que foi submetido nos anos de censura e ditadura, tendo sofrido agressões físicas e até consta que lhe extirparam os testículos. Mas nada disso é provado e o cantor e compositor nega tudo isso e diz que se afastou, pois sua imagem de Che Guevara brasileiro, abafa sua obra artística.
Suas composições e sua interpretação “esfolam” qualquer pessoa que possua um mínimo de sangue nas veias. Poucos seres e elementos merecem reverência. Geraldo Vandré é um desses seres.
Hoje, se você pode dançar o “funk das piriguetes” livremente, voltar do forró ou da swingueira quando der na telha ou ainda fazer algo um pouco mais evoluído como falar e votar...
Geraldo Vandré ajudou a conquistar esse direito.
Agradeça, cara pálida!
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