Há 132 anos passados, o marechal Deodoro da Fonseca se juntava a tropas de rebelados no Campo de Santana, no Centro do Rio. Sem resistência, a monarquia caiu, e Dom Pedro II e sua família foram expulsos do país no dia seguinte.
Segundo relatos de historiadores no dia 15 de Novembro de 1889 o tal do Deodoro, estava se recuperando de uma crise de asma e decidiu apoiar o crescente movimento contra Pedro II. Vizinho do então chamado Campo da Aclimação, desceu de casa e se encontrou com militares enfileirados diante do Quartel-General do Império — onde hoje é o Palácio Duque de Caxias.
Tinha um monte de gente insatisfeita com o a Monarquia. O regime já não correspondia às vontades da população, principalmente a elite burguesa em nascimento e ex-barões da agropecuária. Em paralelo, desde a Guerra do Paraguai, nos anos 1870, o Exército com fome de poder, estava fazendo o maior barraco por mais participação no governo — no que não era atendido. E ainda havia a cambada de vampiros que estava com atrito com Pedro II e exigia indenização pela libertação dos escravos com a Lei Áurea, de 1888.
E crescia no Sudeste, substituindo o Nordeste como pólo econômico, a influência do positivismo — de onde veio o lema “Ordem e progresso” estampado em nossa bandeira.
Pois bem, aqui estamos nós, 132 depois, com a nossa República. Nossa jovem República; cheia de erros e problemas. E é nossa responsabilidade cuidar e defendê-la. Não permitindo que golpistas, aventureiros, incompetentes, corruptos e elementos com tendências autoritárias cheguem e queiram baldear nossa história; que já não é das melhores.
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