Continuo afirmando que a História é a senhora da razão. E quem fala sem conhecimento Histórico pode até ser ouvido, nas sua fala não é digna de crédito, nem muito menos de respeito. Você pode até não gostar de História mas tem que respeitá-la.
É a História juntamente com a Sociologia, a Geografia e a Filosofia que explicam com responsabilidade e autoridade as transformações da sociedade e os futuros desdobramentos de suas atitudes.
E é depois de beber nestas fontes que me atrevo a falar sobre o tal crise econômica que afirmam estar passando o Brasil e também o mundo.
Referindo-se às atuais relações entre os Estados-Nações e povos o negócio funciona da seguinte forma:
- O mundo tem dono e está nas garras de alguns grupos e corporações altamente organizados e articulados. Estes grupos aplicam à risca todas as regras do atual sistema econômico. Como o objetivo é obter lucro acima de tudo, para atingir esta meta a receita é muito simples.
1º - Invado com minhas armas seu território, seu lugar (mercantilismo, imperialismo);
2º - Tomo-lhes à força seus bens e riquezas;
3º - Destruo sua cultura, sua identidade e depois imponha a minha;
4º - Reapareço muito gentil e ofereço ajuda;
5º - Financio suas infraestruturas e devolvo suas riquezas em forma de empréstimos.
6º - Faço acordo com seu governo e com a burguesia local.
Nesse emaranhado fica a grande maioria do povo se matando para "trabalhar" e adestrada para produzir, produzir e produzir e depois consumir, consumir e consumir.
Então um dia acho que estou lucrando pouco e quero mais, sugo tudo até a ultima gota e quando o outro país não tem mais retira-se o pseudoinvestimento. É como o traficante que oferece "de graça" vicia e...aguarda.
Na sala de aula ouço uma pergunta brilhante:
- Professor, porque esta crise? As riquezas do mundo acabaram?
Conclusão: Quando os países decidirem continuar entregando a vida de seus povos com juros cada vez mais altos, a crise acaba. Legal né? E quanto ao governo ou povo que tentar enfrentar os donos do mundo, se preparem para ser massacrado.
Um comentário:
Concordo plenamente, Henrique. Quando meu pai, 15, 20 anos atrás, escutava esta palavra, crise, ele perguntava: que crise? Crise era uma palavra para justificar o desgoverno, a corrupção desenfreada e não punida. Hoje, crise é uma palavra utilizada para destruir a imagem de um governo.
Para mim, estão querendo fazer uma divisão de ideologias, assim como fizeram na Venezuela, sob o pretexto falso de que lá existe ditadura. E tudo com a finalidade de passar o petróleo para as mãos dos americanos. Se isto acontecer, estaremos perdidos.
Hoje ninguém lembra que FHC (rico e cheiroso após toda a ladroagem, por isso está rico), gastou milhões para modificar o nome da Petrobrás para Petrobrax, para ser vendida a preço de banana para os americanos, como fez com as estatais, tuso financiado a juros irrisórios pelo BNDES.
Adorei o texto. Parabéns.
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