O deslocamento de pessoas sobre a superfície terrestre sempre esteve presente na história da humanidade. Podemos dizer que começou com a expulsão de Adão, Eva, o pé de maçã e a cobra coitada, do paraíso, que a propósito era na África.
A saída da população da sua região ou país de origem, de partida, em direção a outra região ou país de chegada, de destino, com a intenção de aí residir, dá origem aos movimentos migratórios. Ao longo dos anos, os movimentos migratórios, quer internos quer externos, foram influenciando as características demográficas e sociais dos mais diversos países.
As migrações têm quase sempre as mesmas motivações: a fuga a pobreza, o desemprego, a destruição do meio ambiente, a guerra, a violência, a perseguição politica ou religiosa.
As motivações ou causas das migrações podem ser agrupadas em:
- Econômicas: o desemprego, o subemprego, os baixos salários, a pobreza, o baixo nível de vida levam a população a procurar noutros países ou regiões melhores condições de vida. E a causa econômica que mais tem contribuído para os movimentos migratórios, sobretudo de países pobres e em desenvolvimento, para os mais desenvolvidos.
- Naturais: as catástrofes naturais, como as secas, as inundações, as erupções vulcânicas, os sismos, obrigam, quando muito intensas, a população a deslocar-se para outros locais.
- Socioculturais: o desejo de uma maior realização profissional, associada a melhoria da instrução ou a especialização, tem contribuído para o aumento da saída de pessoas, por exemplo, para estudar no exterior, ou para trabalhar em grandes centros de investigação científica ou empresas de vanguarda. Este fenômeno tem ficado conhecido como "fuga de cérebros".
- Bélicas: as guerras, a existência de regimes políticos ditatoriais tem motivado a população a procurar refúgio no estrangeiro para evitar perseguições e represálias.
- Religiosas: as perseguições religiosas ou os conflitos étnicos tem levado a saída da população para outros países, por questões de segurança.
Atualmente em pleno século XXI no mundo que se declara "civilizado" onde todo o espaço geográfico é um meio técnico-científico-informacional e vivemos na "sociedade do conhecimento" nunca se matou tanto, nunca se excluiu tanto, nunca se humilhou tanto, nunca se explorou tanto, nunca se destruiu tanto.
Os europeus, depois de terem sugado e roubado as riquezas africanas e ainda revirado e colocado de cabeça pra baixo todas as relações sócioculturais milenarmente construídas, estão agora cuspindo no prato que comeram. Erguendo muros e até mesmo agredindo fisicamente os flagelados do neoliberalismo, o expurgo da globalização, o lixo humano em que foram transformados os pobres do mundo.
Africanos, asiáticos, latino americanos além dos povos ainda tradicionais do planeta são estorvo, são um incômodo, são um problema, são escória, são bárbaros portanto, deixemos morrer afogados nos mares e oceanos, deixemos que sufoquem nos porões e containers ou que se matem em conflitos internos criados pelos próprios imperialistas.
E renascem os feudos do mundo moderno com as mesmas pontes levadiças e muralhas inexpugnáveis com seus guardas armados e com armaduras além do sistema interno de defesa. Dentro desses feudos tem-se de tudo e quando as mercadorias de acabam baixa-se a ponte para os mercadores e vai-se no mercado sempre nos arredores.
Não meu povo, não estou falando da Idade Média estou falando do mundo dos Resorts e dos Condomínios fechados.
E renascem os feudos do mundo moderno com as mesmas pontes levadiças e muralhas inexpugnáveis com seus guardas armados e com armaduras além do sistema interno de defesa. Dentro desses feudos tem-se de tudo e quando as mercadorias de acabam baixa-se a ponte para os mercadores e vai-se no mercado sempre nos arredores.
Não meu povo, não estou falando da Idade Média estou falando do mundo dos Resorts e dos Condomínios fechados.
E como se não bastasse Estados Unidos e Rússia desfilam prepotência e arrogância em forma de armas nucleares.
Viva o mundo civilizado!
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