Meu povo, sou um crítico ferreneo da Igreja Católica. Sabemos que ao longo da sua história ela não apenas silenciou mas também concordou e patrocinou verdadeiros absurdos contra a humanidade.
Mas, nesses últimos dias aqui no Brasil durante a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro o Papa Francisco arrebentou.
Dentre as várias falas e pronunciamentos ele disse:
- Com licença, quero bater humildemente na porta do seu coração;
- Não trago ouro nem prata, mas trago o que de maior me foi dado: Jesus Cristo;
- Vamos botar mais água no feijão;
- Jesus bota fé nos jovens;
- Velhos e jovens são igualmente excluídos;
- Nenhuma pacificação tem resultado se não olharmos para os pobres;
- Cristãos não podem ter nariz empinado;
- A igreja não pode ser uma ONG;
- O pastor tem que sentir o cheiro das ovelhas;
- O que vocês estão levando e deixando na cruz de Jesus?;
- Jesus dá algo muito maior que a Copa do Mundo;
- Se Jesus chama os gays, quem sou eu para descriminá-los;
- Os jovens que não protestam não me agradam;
Francisco ainda nos mostrou e nos deixou o olhar amoroso, carinhoso e de gentileza além do sorriso gratuito e sincero.
Enfrentou o congestinamento extressante e desrespeitoso do Brasil, andou de carro popular e de vidros abertos pelas vias perigosas do Rio Janeiro. Abraçou e beijou crianças, idosos, doentes e cadeirantes. Bebeu chimarrão sem saber a procedencia, bateu em tambores, não esteve nem aí para o Solidéu, usou cocar e brincou de pegar o que lhes arremessavam. E o que pra mim é mais interessante, falou contra o consumismo, a cultura do descartável e o capitalismo.
Quero acreditar em tudo isso. Sou um pessimista, mas que tem esperança.
Valeu Francisco!
Estou até pensando em ir para Cracóvia.
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