sexta-feira, 2 de abril de 2010

Páscoa? O que é isso? É coisa de comer?

Minha mãe, Dona Geralda, chama a Semana Santa de: “ dias grandes”. Ela aprendeu isso com a mãe dela. Principalmente, na sexta-feira, a ” sexta-feira maior” não se deve comer carne, tem que jejuar, evitar dizer palavrões. Se existir imagens de santos em casa, estas devem ser cobertas, as moças não devem se pintar e a casa não pode ser varrida. Ela ainda conta que meu avô, o pai dela era um homem muito violento e que durante a semana santa, por respeito ele se transformava completamente, se tornava muito amoroso. Algumas explicações são muito belas. Cobrir os santos, por exemplo, é para que estes não vejam o sofrimento de Jesus; e se varrermos a casa é como se estivéssemos arranhando o corpo de Cristo, que já está ferido. O máximo que ainda pode ser feito é passar um pano molhado no chão. Aprendí muitas outras histórias. Ou serão estórias? Não importa, não interessa. Sei de uma coisa. Isso me faz bem e eu gosto. 
 
As crenças, as simbologias, a história dos antigos são muito úteis para a formação de valores como o respeito. Cuidado. Eu disse valores de respeito, e não alienação. 
Inclusive, Karl Marx nos alerta; defende que “ A religião é o suspiro da criança acabrunhada, o coração de um mundo sem coração, assim como também o espírito de uma época sem espírito. Ela é o ópio do povo.”

Falo isso para que não viremos fantoches. Para que não repitamos hábitos que nem sequer sabemos a origem. Sobre essa questão trago aqui uma das versões históricas para a origem da Páscoa. 

Não tem nada a ver com ovos nem coelhos. Sua origem remonta os tempos do Velho Testamento, por ocasião do êxodo do povo de Israel da terra do Egito. A Bíblia relata o acontecimento no capítulo 12 do livro do Êxodo. Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo. A décima praga porém, foi fatal: a matança dos primogênitos - o filho mais velho seria morto. Segundo as instruções Divinas, cada família hebréia, no dia 14 de Nisã, deveria sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de sua casa. Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse esta casa com a décima praga. 

A carne do cordeiro, deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas, preparando o povo para a saída do Egito. Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos.
Em comemoração a este livramento extraordinário, cada família hebréia deveria observar anualmente a festa da Páscoa, palavra hebraica que significa "passagem" "passar por cima".

A chamada páscoa cristã, foi estabelecida no Concílio de Nicéia, no ano de 325 de nossa era. 

- Estamos em plena Semana Santa. Prestaram atenção, Santa
Santa aonde cara pálida. Nem aqui nem na “ conchinchina”. Um bando de “ mundiça” nos bares e calçadas se empanturrando de vinho e peixe. Fazendo o que? Comemorando a Semana Santa, claro! Segundo estatísticas, morre mais gente que no Carnaval. 

O sábado seguinte é de ALELUIA. É dia de que? De matar o Judas. Se possível com requintes de perversidade. Foi Cristo que disse não foi? " Aquele que não tiver pecados que atire a primeira pedra". 

E o domingo. É PÁSCOA!!! Ôba! CHOCOLATE !!!! Até dizer chega.
Oh, Senhor!

3 comentários:

Anônimo disse...

sei...sei...vai dizer que não gosta de estáh de férias atéh dia 18 de abril!? prepare-se estou voltando pro AB, estou viciado em botar o dedo...

wiiillliii disse...

oq vou comentar aq naum tem nadas a ver com o assunto mais sera q nenhum professro do ba vai organizar um grupo de alunos pra ir a bienal do livo?faz post sobre isso heriq

Anônimo disse...

só sei que eu vou a bienal os 9 nove dias em horários alternados...vou gastar 3 tres mil em compras de livros novs....pra que voc quer isso...ovo de pascoa quero simm livrossldfa