quarta-feira, 3 de abril de 2019

Da série pastores(as) do satanás.


Na noite do dia 31 de março de 2019 d.C.-  aniversário do golpe de 64, em missa realizada na Paróquia Militar de São Miguel Arcanjo e Santo Expedito em Brasília o Bispo Dom José Francisco Falcão, da Arquidiocese Militar pouco contribuiu para a paz e esteve bem longe do Evangelho de Jesus Cristo.
O líder religioso incitou nos fiéis o ódio e à violência.

Comentando o movimento artístico da Tropicália, o imbecil assim defecou: 

" Gostaria de dar veneno de rato para ele”; referindo-se a Caetano Veloso.

Não compreende o ignorante que o Tropicalismo foi um movimento de ruptura que sacudiu o ambiente da música popular e da cultura brasileira entre 1967 e 1968 e que procuraram dar um histórico passo à frente no meio musical brasileiro. A música brasileira pós-Bossa Nova e a definição da linguagem musical no país.

Com uma característica irreverente, a Tropicália transformou os critérios de gosto vigentes, não só quanto à música e à política, mas também à moral e ao comportamento, ao corpo, ao sexo e ao vestuário. A contracultura hippie foi assimilada, com a adoção da moda dos cabelos longos encaracolados e das roupas escandalosamente coloridas.

Libertário por excelência, durou pouco mais de um ano e acabou reprimido pelo governo militar. Seu fim começou com a prisão de Gil e Caetano, em dezembro de 1968. A cultura do país, porém, já estava marcada para sempre pela descoberta desta nova possibilidade de expressão artística arrojada, autêntica e moderna.

Diante de tamanha importância seja artístico - cultural ou mesmo política não se pode admitir que um bispo da Igreja Católica e serviço não do Deus Hebreu, mas a serviço do SATANÁS venha diminuir a grandeza de grandes mestres da arte Brasileira.     

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