Leciono há vinte anos; estar na sala de aula é uma das maiores satisfações da minha vida. Afirmo que se nascesse 10 vezes, gostaria de continuar professor todas as 10 vezes. É por isso que muito me fere ter que concordar com o fato de que existem "professores" cometendo CRIME de assédio sexual em unidades de ensino espalhadas pelo Brasil e pelo mundo afora.
Nos
últimos tempos nunca se falou tanto em assédio sexual. E que bom
que estamos falando nisso. Infelizmente é um fato real e que está
presente em todos os lugares: ocorre na rua, na pracinha, no
trabalho, na igreja, em casa e pasmem...até nas escolas! E tem
pseudoprofessores cometendo tal crime, acreditam?
A
definição de assédio sexual inclui palavras ou atitudes sexuais
indesejadas que têm o objetivo ou efeito de criar um ambiente
constrangedor, hostil, humilhante ou ofensivo para a vítima. Pode
ser algo que acontece uma única vez, mas quando ele se torna uma
rotina, a vida da vítima pode se tornar um pesadelo. Se você
estudante, for vítima de assédio sexual, depende de você
tomar a primeira atitude: busque força e enfrente o
agressor, peça-o para parar e denuncie futuros incidentes para um
adulto confiável da escola. A escola então deve tomar uma atitude
para manter seu ambiente de aprendizado livre de assédios sexuais.
Estudante,
não se culpe!
Você
não pediu para ser assediada(o). Por isso, não deve negar o que
está acontecendo ou subestimar os efeitos do assédio. Se estiver
sendo sexualmente assediado(a), você não está exagerando. O
assédio sexual pode ter efeitos psicológicos imediatos e
cumulativos que podem arruinar a autoestima e a vida de uma pessoa. É
essencial que você tome atitudes para impedir o assédio.
O
assédio sexual nas escolas é mais comum do que parece. Estudos já
comprovaram que mais da metade das meninas – e muitos meninos –
sofreram pelo menos uma situação de assédio no ensino médio ou
fundamental. E embora algumas pessoas possam afirmar que são apenas
“crianças sendo crianças”, as vítimas podem sofrer com muitos
maus efeitos no futuro.
A
educação sexual é obrigatória nas escolas pela Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional - LDB nº. 9.394 de 20/12/96. E há
mais 10 anos é obrigatória pelo Ministério da Educação. O
objetivo é preparar as pessoas de forma saudável e segura para o
exercício da sexualidade. Mas isso não significa
estimular a precocidade da sexualidade como alguns tentam aludir, mas
trabalhar a ideia de sexualidade relacionada ao afeto, respeito,
cidadania, melhorando a auto-estima e a segurança de jovens para
escolhas mais sensatas e protegidas de riscos. Inclusive, evitando
casos de abuso ou exploração sexual. As unidades de ensino não
devem se furtar a debater tal situação de forma coerente, sensata e
fundamentada nos caos reais e nas leis vigentes.
Estudantes,
seguem aqui algumas dicas e sugestões de pesquisadores e órgãos que
lidam com a prevenção, o cuidado, o monitoramento e a punição
desse tipo de crime:
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Você não é a única pessoa no mundo que foi assediada sexualmente. Existem milhares de casos semelhantes. Não se sinta sozinho(a), porque você não está. Tocar ou ameaçar tocar alguém de maneira sexual é crime na maioria dos países. Muitos lugares têm leis que consideram a perseguição ou o assédio contínuo um crime. As vítimas de assédio podem denunciar o caso à polícia e iniciar um processo criminal contra o agressor em alguns casos.
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Mesmo que alguém esteja apenas flertando com você, se você não quiser que o façam, peça que parem antes de se transforme em assédio sexual. Se você estiver praticando qualquer coisa descrita como assédio sexual, pare. Você não sabe quanta dor vai causar em suas vidas. O assédio sexual nem sempre é de homem para mulher; um homem pode assediar sexualmente outro homem e uma mulher também pode assediar outra mulher ou um homem.
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Encontre pessoas que acreditem em você e com quem você possa conversar sobre o que está acontecendo. Você não precisa passar por isso sozinho(a).
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Respostas eficazes da parte da escola dependem da gravidade da situação. O acompanhamento da escola pode incluir aconselhamento para o agressor, conversas mediadas entre o agressor e a vítima, além de ações disciplinares, incluindo suspensão, expulsão e/PRISÃO.
- Mesmo que alguém esteja apenas flertando com você, se você não quiser que o façam, peça que parem antes de se transforme em assédio sexual.
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Se você estiver praticando qualquer coisa descrita como assédio sexual, pare. Você não sabe quanta dor vai causar em suas vidas.
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O assédio sexual nem sempre é de homem para mulher; um homem pode assediar sexualmente outro homem e uma mulher também pode assediar outra mulher ou um homem.
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Encontre pessoas que acreditem em você e com quem você possa conversar sobre o que está acontecendo. Você não precisa passar por isso sozinho(a).
- A página acima é um lugares em que estudantes podem denunciar tais criminosos. E, se não são criminosos, são no mínimo doentes.
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