terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Dom Paulo Evaristo Arns - Um verdadeiro pastor entre as carniças da alcateia.

É, parece que as pessoas de bem estão fazendo a passagem e os cultuadores do mal querem proliferar.

É, parece que os verdadeiros pastores vão para o cosmos e os falsos pastores ficam por aqui esbravejando mentiras e enganações nos canais de televisão.

Este 2016 foi realmente um ano muito ruim, salvo para os ladrões que ocupam as cadeiras do Congresso Nacional, as assembleias estaduais, as câmaras municipais e as prefeituras por esse Brasil afora. 

Para aumentar nossa pobreza o universo chama para si Dom Paulo Evaristo Arns, um verdadeiro pastor entre as carniças da alcateia.

No Brasil, sua atuação pastoral foi voltada aos habitantes da periferia, aos trabalhadores, à formação de comunidades eclesiais de base (CEB) nos bairros, principalmente os mais pobres, e à defesa e promoção dos direitos da pessoa humana. Foi bispo e arcebispo de São Paulo entre os anos 1960 e 1970. Destacou-se por sua luta política contra as torturas praticadas pela ditadura, para que documentos não fossem eliminados, e também a favor do voto, no movimento Diretas Já. 

Sua atuação contra a repressão da ditadura ganhou destaque já em 1969, quando passou a defender seminaristas dominicanos presos por ajudarem militantes opositores. Três anos depois, como presidente da Regional Sul-1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), após um encontro com todos os bispos do estado de São Paulo em Brodósqui, liderou a publicação de “Testemunho de paz”, documento com fortes críticas ao regime que ganhou ampla repercussão.

Em março de 1973, presidiu a “Celebração da Esperança”, em memória de Alexandre Vannucchi Leme, estudante universitário morto pela ditadura. No ano seguinte, acompanhado de familiares de presos políticos, apresentou ao general Golbery do Couto e Silva um dossiê sobre os casos de 22 desaparecidos. Em outubro de 1975, celebrou na Catedral da Sé o histórico culto ecumênico em honra de Vladimir Herzog, jornalista morto pelo regime. Em 1978, apoiou o Movimento contra o Custo de Vida, que protestava contra a carestia.

- Esse cara era muito louco ou muito, muito corajoso.

Entre 1979 e 1985, coordenou com o pastor Jaime Wright, de forma clandestina, o Projeto Brasil: Nunca Mais. O trabalho foi realizado em sigilo e o resultado foi a cópia de mais de um milhão de páginas de processos do Superior Tribunal Militar (STM). Entre outros episódios de sua trajetória, destacam-se sua atuação contra a invasão da PUC comandada pelo então secretário de Segurança, coronel Erasmo Dias, em 1977; e o planejamento da operação para entregar ao presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, uma lista com os nomes de desaparecidos políticos.
Em 1972, criou a Comissão Justiça e Paz de São Paulo. Incentivou a Pastoral da Moradia e a Pastoral Operária. Em 1985, o cardeal criou a Pastoral da Infância, com o apoio da irmã Zilda Arns, que morreu no terremoto de 2010 no Haiti, onde realizava trabalhos humanitários.
- Evaristo Arns e Zilda Arns, como é possível dois seres transcendentais nasceram na mesma família?

Ao lado de outro louco, corajosos e santo Dom Elder Câmara 
Ao lado de outro louco, corajoso e professor revolucionário Paulo Freire
  
Ao lado da outra louca sua irmã, corajosa, amorosa, filantropa a médica Zilda Arns.

Todos loucos.
Só loucos ou sonhadores lutam por reforma agrária.

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