Terça-feira à noite passo nas ruas do Montese e vejo rapazes e moças fazendo cartazes, preparando suas bandeiras e pergunto, já sabendo a resposta: - "pra quê tudo isso? Resposta: - para o protesto de amanhã! O senhor não vai professor?
Quarta-feira pela manhã, visto meu tradicional preto e pego uma "bandeira" feita por um dos meus alunos. Ela é preta com as bordas bancas e no meio um desenho multicolorido com motivos étnicos. Pego um moto-taxi e vou a caminho do Castelão. O motoqueiro perguntou se eu estava doido.
Gente, foi uma das maiores emoções que tive. Jovens, crianças, velhos e adultos emanando uma energia tão boa, tão positiva que só sabem as pessoas que participam dessas experiencias.
Lamento, mas não há um sentimento de "Copa" nas pessoas. O verde-amarelo era minoria nas ruas. E os que assim estavam, era para valorizar o país, a nação e não esse circo de horrores e de exclusão em que se tornou o evento Copa das Confederações.
Saía as 15:00hs. Não deu para suportar o ardor cegante de pimenta que os bonecos sem cérebro da polícia militar lançaram sobre nós. Mas o recado está sendo dado para nossos pseudorepresentantes.
Aguardem. É apenas o fimde um começo.
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