Membro-me muito bem que quando era menino no interior ( isso faz muito, muito tempo) quando chegava a semana santa minha mãe vinha cheia de recomendações. Não se podia dizer "nome feio", nada de varrer a casa nem tomar banho, pois se fizéssemos estaríamos ferindo mais ainda o corpo de Jesus Cristo. Como meu pai era muito nervoso, ela dizia que nestes " dias grandes" ele ficava mais calmo (e era verdade mesmo). Também nada de comer demais, o Jejum era sagrado. Ela também cobria as imagens dos santos que tinha na sala, para não verem o sofrimento de Cristo. As mulheres também não deveriam pintar o rosto (se maquiar).
Tais costumes podem até parecer ignorância ou folclore nos dias atuais, mas na verdade nesta época os dias da semana santa eram realmente mais calmos e havia menos violência.
Sexta-feira santa última, agora dia 06 de abril estava em casa sozinho à noite e fiu a um restaurante aqui no montese. Pedí 300g de carne de carneiro assada na brasa e tomei 02 cervejas. Voltando, passo na casa de uma senhora onde costumo comer churrasquinho e comento o que comi e bebi. Ela já quase embriagada de tanto tomar vinho me disse horrorizada: - Como é que pode Henrique, num dia de hoje, como você pode fazer uma coisa dessas. Hoje é dia de tomar muito vinho e comer peixe. Você não é cristão não! Olhe que que você pode ir para o inferno!
Interessante, né!?
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Um comentário:
não,não sou cristão e o inferno não é eterno para um judeu olha que isso foi estipulado não por uma dozia de homens que mal sabiam escrever e sim por uma nação e a 3500 anos e de 5772 anos bem mais antigo do que cristo
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