domingo, 8 de novembro de 2009

MUROS DA HUMANIDADE - Parte I

"Aquele que um dia ensinar os homens a voar destruirá todas as barreiras: para eles as próprias barreiras voarão pelos ares; batizará novamente a terra chamando-lhe a leve."

Nietzsche - "Assim falou Zaratustra", 1883

Por mais de 28 anos - O MURO DE BERLIM - "O muro da vergonha" foi o símbolo máximo da divisão não apenas de uma cidade, mas do mundo. A divisão pelo poder, pelo controle, pela hegemonia, a divisão pela ignorância. Mas, ele caiu!
O dia 09 de novembro marca a data em que ele foi derrubado.
Hoje, parece que estamos numa liberdade plena. Observemos algumas expressões muito pronunciadas ultimamente:

- Aldeia Global
- Mundo sem fronteiras
- Globalização

- Simples assim.

Parece que finalmente a humanidade percebeu que é uma só. Parece, mas não é. Estamos mais separados do que nunca. O mundo está cheio de muros. Muros que descriminam,que segregam e que matam. Barreiras construídas pela humanidade contra a humanidade. Os muros são dos mais diversos: religiosos, étnicos, econômicos...

Não seja um criador de muros. Não seja aquele que ajuda a elevar mais ainda sua altura. Pule os muros. Derrube os muros. E se desejar ficar em cima do muro meu desejo é que você caia e quebre pelos menos uma perna.

Henrique Gomes de Lima.

Muro de Berlim: Algumas imagens históricas

A morte junto ao Muro

Cenas espetaculares de fuga acompanharam o Muro de Berlim em toda a sua história. Algumas com final feliz, outras com um desfecho trágico. A primeira vítima fatal foi o jovem Peter Fechter, em 17 de agosto de 1962. Atingido pelos disparos da guarda de fronteiras da RDA, Fechter agonizou durante 50 minutos na chamada 'terra de ninguém', falecendo pouco depois de ser recolhido pela polícia alemã oriental.

A dança sobre o Muro

No dia 10 de novembro de 1989, berlinenses orientais e ocidentais confraternizaram-se com uma verdadeira dança sobre o Muro, que deixara de ser uma barreira desde a noite anterior. Ao fundo, o Portão de Brandemburgo – o símbolo de Berlim. Com as fronteiras abertas, milhares de cidadãos alemães orientais viajaram imediatamente à parte ocidental da Alemanha, para fazer compras, visitar parentes e amigos ou simplesmente para satisfazer a curiosidade pessoal.




4 comentários:

Anônimo disse...

pq a universidade num tem vagas para todos?
será que éh pra ficar feliz com os poucos aprovados na 1a primeira fase? inclusive, menos ainda serão os aprovados na 2a segunda fase e menos ainda os da escola pública?

Henrique Gomes de Lima disse...

Querido(a)anônimo.

Na sociedade em que vivemos atualmente, a universidade não tem e jamais terá vagas para todos. Quanto aos motivos, caso seja estudante sugiro dedicar-se um pouco mais às leituras reflexivas. Caso esteja sem estudar matricule-se imediatamente numa escola pública, de preferencia. E sim! É pra ficar feliz com os poucos aprovados. E AINDA SIM OS POUCOS QUE PASSARÃO NA 2ª FASE. Espero que esses poucos levem para a academia a indignação , a contestação, a raiva e o desejo de lutar por mudanças.

E quanto ao senhor(a)? O que estais fazendo?
Espero que não seja só se lamuriando!

Anônimo disse...

Vixe! Calma! Vou terminar meu 1o primeiro ano primeiro. Calma professor! Só queria a minha vaga em gastronomia na federal e deixar de ser auxiliar de cozinha.

Anônimo disse...

Solonildo Almeida
Arrancando os cabelos

Solonildo Almeida da Silva
04 Dez 2009 - 05h39min
Tricotilomania (TTM) - (do grego, trico = cabelo, tilo = arrancar, mania = mania) é um distúrbio crônico que faz com que a pessoa sinta um desejo incontrolável de puxar ou arrancar seus cabelos, em qualquer região do corpo (inclusive as regiões axilar, púbica e peri-retal), sendo os pontos mais comuns o couro cabeludo, sobrancelhas e cílios, podendo levar a calvície e provocando trauma e vergonha. Indivíduos que sofrem de TTM, em geral, costumam brincar com os cabelos que arrancam, examinando a raiz, passando os cabelos nos seus lábios, mordendo e, em alguns casos comendo-os.

Estima-se que a tricotilomania atinja entre 1 ? 3% da população, embora relatos identifique o distúrbio com mais frequência em mulheres.

O ato de comer os cabelos é denominado de tricotilofagia (Síndrome de Rapunzel), constitui uma doença que é mais conhecida por seus sintomas do que pelo seu nome. Há casos de crianças que chegam a comer o cabelo arrancado que pode acumular no estômago, conhecida clinicamente por tricobezoar e que poderá causar disfunção digestiva.

Bezoar constitui um aglomerado de alimentos, muco, fibras vegetais, cabelos ou outros materiais não digeríveis que se formam no estômago. Podendo apresentar extensão em continuidade para o intestino delgado ou fragmentação com múltiplas massas detectáveis em qualquer segmento intestinal.

Tricobezoares, por seu turno, são bezoares formados pelo acúmulo de fragmentos de cabelos ingeridos (tricotilofagia), e sua extensão além do piloro é denominada de síndrome de Rapunzel. São raros, mas, provavelmente, a pequena quantidade de registros na literatura não reflete a realidade do número de casos e a gravidade do problema.

A tricotilomania e a tricotilofagia são doenças que atingem principalmente adolescentes do sexo feminino e mulheres jovens, ainda que ocorra também com freqüência em crianças de idade escolar. A ocorrência em pré-escolares é referida raramente, provavelmente por falta de registro, por ser tratado como mera mania de criança.

Aos professores, psicólogos e psiquiatras cabem a observação, o registro e a divulgação de trabalhos para evitar a ocorrência de tricobezoares e o tratamento de portadores de tricotilomania e tricotilofagia.

http://opovo.uol.com.br/opovo/jornaldoleitor/933567.html