segunda-feira, 9 de abril de 2018

Sobre o hoje e o amanhã - Sobre alienação e senso comum.

Estudamos para sermos menos idiotas; estudamos para sermos menos imbecis. Estudamos para sabermos cuidar melhor de nós mesmos; estudamos para sabermos melhor cuidar do mundo.

No entanto, parece que não esta acontecendo nada disso. Parece que quanto mais estudamos e nos aventuramos pelos caminhos rebuscados das ciências, mais idiotas nos tornamos, mais intolerantes, mais bárbaros e menos civilizados.         

Segundo especialistas da contemporaneidade estamos na chamada " Era da informação" e dentro deste fenômeno algo tem ganho grandes proporções - sim, estamos falando da Alienação, que sobre a tal o Mestre Geógrafo Milton Santos afirma que: " A força da alienação vem dessa fragilidade dos indivíduos, quando apenas conseguem identificar o que os separa e não o que os une." E é exatamente por causa desse fato que não esta ocorrendo o que deveria ser o objetivo principal da Política na visão de Aristóteles: "criar a amizade entre membros da cidade." Infelizmente está ocorrendo o que também afirma Friedrich Nietzsche: " Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos. Tal comportamento não é política e sim politicagem, ou seja a prostituição da Ciência Política; acredito ser por causa disso que Platão afirmou: " O castigo dos bons que não fazem política é serem governados pelos maus." 

O que nos faz voltar a Alienação! E sobre tal coisa o grande Mário Quintana diz: Eu só pediria licença para lembrar que os alienados são precisamente os que têm uma ideia fixa. 

É por isso povo bonito, que nestes tempos de polarização, intolerância e ódio temos que ter muito cuidado com as informações, teses e antíteses; reflitamos então sobre o que nos diz Augusto Cury - "Nada é tão perigoso para aprisionar a inteligência do que aceitar passivamente as informações." 

E, para concluir por enquanto e enquanto professor e educador, fico com Renato Russo:

 “A juventude está sozinha; 
Não há ninguém para ajudar; 
A explicar por que é que o mundo; 
É este desastre que aí está.”

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