No ano de 1964 o Brasil mergulha em um dos períodos mais dantescos e grotescos de sua História. Temendo as ideias socialistas e comunistas que se alastravam pela Europa,orientados e patrocinados pela política norte-americana e ainda embebidos pela ignorância e total desprezo pelo povo, os animais adestrados que compunham as Forças Armadas Brasileiras à época arrancaram à força a liberdade do povo brasileiro.
Neste ano de 2014, completa-se 50 deste " Holocausto Brasileiro".
Não é uma data pra lembrar com alegria. Não é uma data para comemorar. É sim um momento para atos simbólicos de repúdio e para analisarmos com toda a sociedade o quão nefasto foi este período.
O Brasil sofreu um GOLPE, um atentado contra seu povo. Infelizmente algumas instituições e grupos remanescentes que sempre apoiaram a Ditadura e ainda são admiradores dos covardes insistem em querer caracterizar este fato histórico como Revolução. Para quem não sabe, este termo começou a ser cunhado durante o período do Renascimento
(entre os séculos 14 e 16). A palavra teve origem nas ciências naturais
e foi empregada como uma referência ao movimento lento, regular e
cíclico dos astros e estrelas.
Foi somente no século 17 que o vocábulo Revolução assumiu um significado político,
servindo para caracterizar acontecimentos que provocam mudanças na
ordem social de um determinado país ou nação. A filósofa Hannah Arendt,
por exemplo, assinala que: "só se pode falar de Revolução, quando a
mudança se verifica com vistas a um novo início, quando se faz uso da
violência para constituir uma forma de governo absolutamente nova e para
tornar real a formação de um novo ordenamento político, e quando a
libertação da opressão visa pelo menos à instauração da liberdade".
E foi exatamente isso que NÃO aconteceu no Brasil de 1964 a 1985. Chamar um Golpe Militar de Revolução só pode partir de intolerantes, defensores de exclusão, amantes, apoiadores e patrocinadores de Ditaduras que cerceiam os direitos humanos.
Pois bem - Olha só o que fez o Banco Itaú: em sua agenda 2014 distribuída a clientes, nela o dia 31 de março é registrado como " o aniversário da
revolução de 1964” - Simplesmente patético se não fosse trágico e perigoso.
No entanto, e infelizmente tal fato não constitui nenhuma novidade histórica, pois houve uma intensa
participação dos banqueiros e seus bancos privados no golpe de Estado que depôs
em 1964 o presidente constitucional João Goulart e ainda o financiamento do
aparato repressivo de tortura, morte e desaparecimentos forçados, por parcela
expressiva de donos de instituições financeiras, nas décadas de 1960 e 70”.
Quem realmente tem uma consciência digna, crítica e não contaminada sabe e entende que não houve uma “revolução''
meio século atrás, e sim um golpe desferido com as armas da sociedade golpista
entre segmentos militares e civis, como os banqueiros. Revolução é a palavra consagrada para descrever a
ditadura usada por marechais e generais como Castello Branco, Costa e Silva, Médici,
Geisel e Figueiredo, “os presidentes-ditadores do ciclo encerrado em 1985”.
eia aqui).
“Incrível,
a julgar pela agenda 2014 distribuída pelo Itaú a clientes, é que o
tempo pareça ter congelado. No dia 31 de março, a agenda registra o
aniversário da revolução de 1964”.
O jornalista lembra que “Não constitui novidade histórica a intensa
participação dos banqueiros e seus bancos privados no golpe de Estado
que depôs em 1964 o presidente constitucional João Goulart. Nem o
financiamento do aparato repressivo de tortura, morte e desaparecimentos
forçados, por parcela expressiva de donos de instituições financeiras,
nas décadas de 1960 e 70”.
E continua: “Como reconhecem as consciências dignas, não houve uma
“revolução'' meio século atrás, e sim um golpe desferido com as armas da
sociedade golpista entre segmentos militares e civis, como os
banqueiros (alguns viraram ministros)”.
Magalhães destaca que “Revolução'' é a palavra consagrada para
descrever a ditadura por marechais e generais como Castello Branco,
Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo, “os presidentes-ditadores do
ciclo encerrado em 1985” e “torturadores como o delegado Fleury, o
policial Borer e o então major Ustra – este, vivo, fala até hoje”.
A pedido do blog, o banco se pronunciou: “O Itaú Unibanco informa que a
agenda distribuída aos clientes conta com informações sobre datas
relevantes ao longo do ano. O banco é apartidário e, em hipótese alguma,
pretende defender uma posição política no conteúdo entregue aos
correntistas”.
Banco do Brasil – O Banco do Brasil também já deu suas
“escorregadas”. Em julho de 2012, o Sindicato realizou ato em repúdio
ao trecho de uma apostila do curso de formação de segurança do BB, que
distorcia e criminalizava a luta realizada pelos movimentos de esquerda
no combate à ditadura militar.
- See more at: http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=7019#sthash.VedhxoYs.dpuf
(
leia aqui).
“Incrível,
a julgar pela agenda 2014 distribuída pelo Itaú a clientes, é que o
tempo pareça ter congelado. No dia 31 de março, a agenda registra o
aniversário da revolução de 1964”.
O jornalista lembra que “Não constitui novidade histórica a intensa
participação dos banqueiros e seus bancos privados no golpe de Estado
que depôs em 1964 o presidente constitucional João Goulart. Nem o
financiamento do aparato repressivo de tortura, morte e desaparecimentos
forçados, por parcela expressiva de donos de instituições financeiras,
nas décadas de 1960 e 70”.
E continua: “Como reconhecem as consciências dignas, não houve uma
“revolução'' meio século atrás, e sim um golpe desferido com as armas da
sociedade golpista entre segmentos militares e civis, como os
banqueiros (alguns viraram ministros)”.
Magalhães destaca que “Revolução'' é a palavra consagrada para
descrever a ditadura por marechais e generais como Castello Branco,
Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo, “os presidentes-ditadores do
ciclo encerrado em 1985” e “torturadores como o delegado Fleury, o
policial Borer e o então major Ustra – este, vivo, fala até hoje”.
A pedido do blog, o banco se pronunciou: “O Itaú Unibanco informa que a
agenda distribuída aos clientes conta com informações sobre datas
relevantes ao longo do ano. O banco é apartidário e, em hipótese alguma,
pretende defender uma posição política no conteúdo entregue aos
correntistas”.
Banco do Brasil – O Banco do Brasil também já deu suas
“escorregadas”. Em julho de 2012, o Sindicato realizou ato em repúdio
ao trecho de uma apostila do curso de formação de segurança do BB, que
distorcia e criminalizava a luta realizada pelos movimentos de esquerda
no combate à ditadura militar.
- See more at: http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=7019#sthash.VedhxoYs.dpuf
(
leia aqui).
“Incrível,
a julgar pela agenda 2014 distribuída pelo Itaú a clientes, é que o
tempo pareça ter congelado. No dia 31 de março, a agenda registra o
aniversário da revolução de 1964”.
O jornalista lembra que “Não constitui novidade histórica a intensa
participação dos banqueiros e seus bancos privados no golpe de Estado
que depôs em 1964 o presidente constitucional João Goulart. Nem o
financiamento do aparato repressivo de tortura, morte e desaparecimentos
forçados, por parcela expressiva de donos de instituições financeiras,
nas décadas de 1960 e 70”.
E continua: “Como reconhecem as consciências dignas, não houve uma
“revolução'' meio século atrás, e sim um golpe desferido com as armas da
sociedade golpista entre segmentos militares e civis, como os
banqueiros (alguns viraram ministros)”.
Magalhães destaca que “Revolução'' é a palavra consagrada para
descrever a ditadura por marechais e generais como Castello Branco,
Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo, “os presidentes-ditadores do
ciclo encerrado em 1985” e “torturadores como o delegado Fleury, o
policial Borer e o então major Ustra – este, vivo, fala até hoje”.
A pedido do blog, o banco se pronunciou: “O Itaú Unibanco informa que a
agenda distribuída aos clientes conta com informações sobre datas
relevantes ao longo do ano. O banco é apartidário e, em hipótese alguma,
pretende defender uma posição política no conteúdo entregue aos
correntistas”.
Banco do Brasil – O Banco do Brasil também já deu suas
“escorregadas”. Em julho de 2012, o Sindicato realizou ato em repúdio
ao trecho de uma apostila do curso de formação de segurança do BB, que
distorcia e criminalizava a luta realizada pelos movimentos de esquerda
no combate à ditadura militar.
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