segunda-feira, 30 de março de 2020

Planeta Terra 2020 d.C. - Um colapso civilizatório em andamento?

Os seres humanos deste que se juntaram e passaram a conviver, dividir o lugar, o território e desenvolver cultura passaram por grandes provações.   De acordo com um novo estudo, publicado na revista Scientific Reports, a cultura do Vale do Indo existia há pelo menos oito mil anos, ou seja é mais antiga que a civilização Egípcia e mesmo a Mesopotâmica. 

De lá pra a humanidade se moldou, se remodelou, se construi, se destruiu, se modificou, se transformou por várias e várias vezes. Catástrofes sejam elas naturais ou sociais acompaanham a história da humanidade.  

E agora estamos diante de mais uma, no caso a pandemia causada pelo coronavírus. É sobre essa situação que divido com o senhor e a senhora algumas considerações feitas pelo historiador Airton de Farias. Leiamos.

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Um colapso civilizatório em andamento?

Doença, mortes, pânico e, agora, notícias de saques por populares e violência na Itália.
Esse modelo de sociedade aí não está se mostrando adequado para a gravidade da pandemia de coronavírus.
Tem gente que não quer ver o que se passa.
Numa sociedade desigual, que cultua o individualismo, com enorme concentração de renda e populações miseráveis, sem o mínimo para viver, a pandemia pode provocar uma catástrofe. 

Como falou o jornalista Paulo Verlaine, em vez de estarmos pensando (alguns, né) em obrigar milhares de pessoas a se expor a um vírus mortal, deveríamos, sim, estar já nos mobilizando para socorrer os mais pobres e ajudar as pequenas e médias empresas. 


O tempo urge.


A gravidade da situação impõe o estabelecimento de medidas drásticas.
A solidariedade, a cooperação, a divisão e o coletivismo ou um colapso de nossas sociedades. 


Neste momento tão dramático, era para o Estado (enquanto entidade jurídico-administrativa) e suas lideranças estarem seriamente agindo com base nestes preceitos para evitar ou minorar o caos que se aproxima.


O comportamento de alguns governantes e de estratos do poder econômico tornam a comparação com com os famosos músicos do filme Titanic algo muito próximo.


Por: Airton de Farias.
Historiador e Professor.

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