O caso vergonhoso e imundo que estamos presenciando no Brasil, infelizmente só vem nos mostrar como pensam e como agem os mega empresários brasileiros no que refere-se a obtenção de lucros. Enganam, corrompem, sugam o patrimônio publico e contam tudo isso que sarcasmo e deboche.
E ainda tem GENTE que defende esse sistema de produção.
É inacreditável.
Trago aqui para os senhores e senhoras alguns dados que coletei na imprensa especializada sobre como esses mafiosos da JBS compravam os mercenários políticos brasileiros. Segundo o mega empresário ladrão da JBS foi pago propina a 1.829 políticos eleitos.
Gente, é estarrecedor.
Temer: Recebeu R$ 15 milhões e guardou um milhãozinho no bolso para as despezinhas simples do dia a a dia.
O
diretor de Relações Institucionais do Grupo JBS, Ricardo Saud, revela
aos procuradores do Ministério Público a forma como o presidente Michel
Temer recebeu a propina do grupo. Temer teria recebido R$ 15 milhões do
dinheiro destinado ao Partido dos Trabalhadores (PT) para a campanha à
vice-presidência em 2014. Saud delatou que na ocasião Temer decidiu
“guardar” R$ 1 milhão. No depoimento, o delator diz que Temer negociou o
valor junto ao PT e que os R$ 15 milhões foram repartidos em diversas
frentes: R$ 9 milhões teriam sido pagos em cinco parcelas ao PMDB
nacional, como “propina dissimulada em forma de doação oficial”; R$ 3
milhões teriam sido entregues a um intermediário do ex-deputado Eduardo
Cunha em um posto de gasolina no Rio de Janeiro; e R$ 2 milhões teriam
sido repassados a Duda Mendonça como parte do pagamento pela campanha de
Paulo Skaf ao governo de São Paulo. “Eu já vi o cara pegar o dinheiro
da campanha e gastar na campanha. Agora, ganhar um dinheiro do PT e
guardar pra ele no bolso dele, eu acho muito difícil. Aí, ele (Temer) e o
(Gilberto) Kassab fizeram isso. Só o Temer e o Kassab guardaram o
dinheiro pra eles usarem de outra forma”, declarou Saud.
Propina de R$ 5 milhões paga a Cunha na Cadeia, para ficar de bico calado
Em sua delação premiada, o empresário Joesley Batista, dono do Grupo
JBS, revelou ter pago R$ 5 milhões ao ex-presidente da Câmara, deputado
cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), “de saldo de propina” depois de o
parlamentar estar preso pela Lava-Jato. O valor seria referente a uma
“dívida” de R$ 20 milhões com o ex-deputado devido à atuação dele em
projeto que desonerou a cadeia produtiva de frango e beneficiou empresas
do grupo. No depoimento, o empresário sustentou que informou o
presidente Michel Temer, em reunião no Palácio do Jaburu, que pagamentos
a Cunha haviam cessado e que ainda dava R$ 400 mil de ‘mensalidade’ a
Lúcio Bolonha Funaro, também preso, apontado como operador do
peemedebista e do empresário em esquemas de corrupção. O objetivo dessa
mesada, explicou o depoente, era garantir o silêncio tanto de Funaro
quanto de Cunha. “Temer disse que era importante continuar”, diz trecho
do depoimento. O dono do frigorífico JBS contou à Procuradoria-Geral da
República (PGR) também que deu R$ 30 milhões a Cunha para bancar a
campanha do peemedebista à presidência da Câmara, em 2015.
Aécio Neves recebeu R$ 80 milhões em caixa 2
Em delação premiada
ao Ministério Público, o empresário dono do Grupo JBS, Joesley Batista,
e o diretor de Relações Institucionais da gigante do setor alimentício,
Ricardo Saud, o senador afastado teria recebido cerca de R$ 80 milhões
em propinas. Joesley contou aos procuradores que teria pago cerca de R$
60 milhões ao tucano, mas Saud, braço direito de Joesley nas
negociações com políticos do governo ou da oposição, delatou pagamento
de R$ 80 milhões ao presidente licenciado do PSDB. Os valores teriam
sido pagos por eles em 2014, em troca do uso do mandato do tucano para
beneficiar os negócios do grupo. Ainda na delação feita pelos
executivos, eles citam ações de Aécio na liberação de créditos de ICMS
para uma das empresas do grupo na área de couro. A negociação foi de R$
12,6 milhões. Outra atuação teria sido relacionada também a créditos na
compra da Seara, por uma subsidiária da JBS. O delator contou que
Joesley sempre “correu” do candidato. “Ele (Aécio) continuou pedindo
mais dinheiro após a campanha”, relatou.
José Serra ajudou a roubar mais de R$ 6,4 milhões
Na delação
premiada feita ao Ministério Público e homologada pelo ministro Edson
Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o
empresário Joesley Batista confessou ter pago R$ 6,4 milhões por meio de
caixa 2 à campanha do senador José Serra à Presidência da República – o
tucano foi candidato ao Planalto em 2002 e em 2010. Segundo a delação,
outros R$ 13 milhões foram doados oficialmente ao tucano. De acordo com
Joesley, o senador pediu R$ 20 milhões ao Grupo JBS. “R$ 6 milhões
através de notas frias para a empresa LRC Eventos e Promoções, com a
falsa venda de um camarote no Autódromo de Interlagos, em São Paulo; R$
420 mil para a empresa APPM Analista e Pesquisa, também em notas frias”,
diz o anexo da delação do dono do grupo JBS. O delator explica que
outros R$ 13 milhões foram doados oficialmente, conforme indicação do
candidato. Joesley afirmou que o “sr. Furquim” ficou responsável pela
operacionalização dos pagamentos – Luiz Fernando Furquim morreu em 2009 e
foi responsável pelas contas de campanha do senador tucano.
R$ 600 milhões para ‘compra’ de políticos no atacado
O
diretor de Relações Institucionais da JBS, Ricardo Saud, contou em sua
delação premiada que a empresa distribuiu propinas por atacado no meio
político brasileiro, detalhando os nomes de centenas beneficiários. Em
depoimento prestado à Procuradoria-Geral da República (PGR), ele revelou
que 1.829 candidatos, de 28 partidos das mais variadas colorações,
receberam dinheiro do grupo controlado pelos irmãos Joesley e Wesley
Batista. As doações ilícitas foram de quase R$ 600 milhões. O grosso dos
recursos, segundo ao delator, foi destinado aos candidatos em troca de
contrapartidas no setor público. “Tirando esses R$ 10milhões, R$ 15
milhões aqui (doação legal), o resto tudo é propina. Tudo tem ato de
ofício, tudo tem promessa, tudo tem alguma coisa”, relatou. Saud disse
que o “estudo” foi feito por sua própria iniciativa. Em vídeo do
depoimento, divulgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ele entrega
aos investigadores uma pilha de papéis com a relação de subornados,
agora potenciais alvos de novos inquéritos de corrupção. Os números têm a
escala da chamada “delação do fim do mundo”, recém-acordada por 78
executivos da Odebrecht. “Eleitos foram 179 deputados estaduais, de 23
Estados; 167 deputados federais, de 19 partidos. Demos propina para 28
senadores da República, sendo que alguns disputaram e perderam eleição
para governador e alguns disputaram reeleição ou eleição para o Senado. E
demos propina para 16 governadores eleitos, sendo quatro do PMDB,
quatro do PSDB, três do PT, dois do PSB, um do PP, um do PSD”, contou. O
diretor disse achar que, no futuro, o seu “estudo” vai servir. “Aqui
estão todas as pessoas que receberam propina diretamente ou
indiretamente da gente”, entregou, concluindo com uma explicação sobre o
esquema: “Se ele (o político) recebeu esse dinheiro, sabe, de um jeito
ou de outro, (que) foi de propina. Essas pessoas estão cientes disso”.
Marcos Pereira, ministro de Temer recebeu R$ 6 milhões de propina
O dono
da JBS, Joesley Batista, afirmou em sua delação que repassou ao
ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, R$ 6
milhões. O valor teria sido dividido em 12 parcelas, sendo que a última
foi repassada pessoalmente a Pereira no dia 24 de março. A última
parcela de R$ 700 mil foi paga em 24 de março deste ano, na casa do
depoente, diretamente a Marcos Pereira”, contou. De acordo com o que
contou aos procuradores na delação, Marcos Pereira teria enviado um
emissor para negociar o valor. O fato ocorreu na época em que a empresa
negociava empréstimos com Caixa Econômica Federal de R$ 2,7 bilhões.
Joesley então teria sido procurado pelo vice-presidente corporativo da
Caixa, Antônio Carlos Ferreira – indicado ao cargo pelo PRB. Na
conversa, o representante do banco afirmou que pedia os recursos em nome
de quem havia lhe indicado. O PRB tem como presidente licenciado o
ministro do governo Temer.
Senhores e senhoras, é assim que agem os mega empresários do Brasil. Só fico imaginando, se fizessem uma devassa no Grupo Edson Queiroz, no Grupo Jereissate, no Grupo M.Dias Branco, no Bradesco, no Itaú, no grupo Votorantim, no Grupo Pão de Açucar, na Rede Globo, na Vale, na Samarco...
Sei não pessoal, sei não.!
Viva o Capitalismo a favor dos pobres!
Viva o Liberalismo!
Viva a destruição!