quarta-feira, 27 de agosto de 2014

MADRUGA - Lugar pequeno, informal, aconchegante, boa música e um churrasco hipermultitantastibestifiquilionário.

Há três anos atrás, a caminho do trabalho paro em um ponto de churrasco que fica em frente ao IFCE e como gosto muito perguntei:

- Que carne é essa?
- O dono responde franzindo a testa: Picanha.

Ao comer percebo que não é picanha, no entanto era uma carne de excelente qualidade. Percebi que o dono me respondera com sarcasmo e mereci; como exigir picanha de um churrasco que custa R$ 2,50?

Voltei outra vez e mais outra vez e tornei-me cliente, na verdade estou viciado.

Nestes últimos três anos, é lá que faço meu jantar quando saio do trabalho. O dono é uma criatura muito louca, diria que é uma das poucas pessoas originais e autênticas que conheço.

Certa vez um janotinha chega e pergunta se tem água. O dono diz que sim. Mas o " fresquinho" faz uma exigência: - Só quero se for Naturagua ou Indaiá! O dono ouve, enruga a testa e lasca: Desça aqui pela Expedicionários e lá em baixo tem um canal, pode pegar sua água lá.

O dono é tosco e acho que é por isso que vou sempre lá. Não tem papas na língua e não está nem um pouco preocupado em agradar por agradar. Trabalha com sua família honestamente e quem frequenta seu estabelecimento já sabe que ele é assim.

Tem churrasco de carne bovina e suína, linguiça, frango e coração bovino e um baião maravilhoso. Além das tradicionais bebidas tem também uma cachaça curtida com cajá durante meses. É tudo paladarmente orgasmático.

Madruga e sua esposa Luzia 

 CHURRASQUINHO OU CANTINA DO MADRUGA
(Av, 13 de maio em frente ao IFCE)

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