Ele está lá, na Praça do Ferreira - centro comercial de Fortaleza - de segunda a sábado, até às 19hs. É motivo de riso e de deboche. Mas, transcendental em sua autenticidade, não liga para os olhares, simplesmente se apresenta, canta e dança com seu jeito único.
Me disse que se chama Samuel e que mora na Jurema. Entre uma música e outra, para e, fala de Jesus. Parei para prestigiá-lo e ouvi-lo. Ele traz humanidade à praça. Traz alegria e inocência. E, acima de tudo traz paz ante ao caos.
Usa um microfone sem retorno de som, uma saia e lenço na cabeça. A música vem de um pequeno rádio que carrega junto ao peito e para cadenciar tem dois frascos de desodorante com algo dentro que ao balançar faz lembrar uma percussão.
Usa um microfone sem retorno de som, uma saia e lenço na cabeça. A música vem de um pequeno rádio que carrega junto ao peito e para cadenciar tem dois frascos de desodorante com algo dentro que ao balançar faz lembrar uma percussão.
É um artista, na concepção mais orgânica da palavra.
Mas, assim como os mendigos, idosos, viciados em crack, crianças em situação de rua e pessoas prostituídas, faz parte do grupo das pessoas invisíveis.
Mas, assim como os mendigos, idosos, viciados em crack, crianças em situação de rua e pessoas prostituídas, faz parte do grupo das pessoas invisíveis.
Que lindo! Fiquei comovida. Parabéns pela sua sensibilidade, professor.
ResponderExcluirHenrique? Que tal aparecer e matarmos a saudade? Nós, seus amigos de 8ª série, sentimos sua falta e lembramos sempre de você. Beijoos carinhosos. By: Imaculada.
ResponderExcluirValha-me Deus, não acredito!!!
ResponderExcluirÉs tu mesmo mulher?
Onde estais?
Onde estais?
Henrique.