segunda-feira, 24 de março de 2014

Desculpe Neymar. Desculpe Pelé. Desculpe Ronaldo Nazário. Desculpe Dilma.


Dois grandes eventos marcarão a história do Brasil neste ano de 2014: o mundial de futebol e as eleições presidenciais.

Futebol: um esporte bonito, dinâmico, um pouco democrático e muito popular. Eu admiro e chego a torcer.
Neymar: (já, já receberá um apelido midiático: magnânimo talvez), está ficando mais espalhafatoso que  Cristiano Ronaldo, este pelo menos tem presença de palco. Mas, é um ótimo jogador.
Ronaldo Nazário (fenômeno, só se for pras "negas" dele, tipo o Galvão Bueno), mas, foi um bom jogador.
Pelé: (Rei para as loiras dele, Garrinha é melhor), mas foi um ótimo jogador.

Neymar, Pelé e Ronaldo: como cidadãos brasileiros críticos e atuantes na sociedade - são uma LÁSTIMA!
Dilma: está metendo os pés pelas mãos com a Copa. Mas, ainda a respeito.

Eleições presidenciais 2014. Esquerda não existe mais, porém extrema direita sim! Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso são de extrema direita. Eduardo Campos nunca foi Socialista, ele nem sabe o que é isso e Marina Silva perdeu sua identidade.

Desculpem Neymar, Ronaldo, Pelé e Dilma não sou contra a seleção; sou contra a copa do mundo no Brasil. E com certeza estarei aumentando e qualificando as fileiras de protestos em junho próximo.

E, para fundamentar o sentimento de repulsa à Copa divulgo uma  composição musical que é uma verdadeira obra de arte.

O compositor Edu Krieger - que trabalha com nomes famosos, como as cantoras Ana Carolina, Maria Rita, Maria Gadu e Roberta Sá - escreveu uma música criticando duramente a organização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Intitulada de "Desculpe, Neymar" a canção fala que os problemas extracampo superam o fanatismo pela seleção brasileira. 


"Enquanto a Fifa se preocupa com padrões, somos guiados por ladrões que jogam sujo para ganhar. Desculpe, Neymar, eu não torço desta vez", canta Edu Krieger em um vídeo publicado em seu canal no YouTube. O compositor comemorou os debates que a música tem gerado entre seus seguidores. "A canção sobre a Copa está gerando discussões saudáveis, posicionamentos diversos e reflexões", publicou no microblog.
Veja a letra da música "Desculpe, Neymar":
Desculpe, Neymar
Mas nesta Copa eu não torço por vocês
Estou cansado de assistir ao nosso povo
Definhando pouco a pouco
Nos programas das TVs
Enquanto a FIFA se preocupa com padrões
Somos guiados por ladrões
Que jogam sujo pra ganhar
Desculpe, Neymar
Eu não torço desta vez
Parreira, eu vi
Aquele tetra fez o povo tão feliz
Mas não seremos verdadeiros campeões
Gastando mais de 10 bilhões
Pra fazer Copa no país
Temos estádios lindos e monumentais
Enquanto escolas e hospitais
Estão à beira de ruir
Parreira, eu vi
Um abismo entre Brasis
Foi mal, Felipão
Quando Cafu ergueu a taça e exibiu
Suas raízes num momento tão solene
Revelou Jardim Irene
Um retrato do Brasil
A primavera prometida não chegou
A vida vale mais que um gol
E as melhorias onde estão
Foi mal, Felipão
Nossa pátria não floriu
Eu sei, torcedor
Que a minha simples e sincera opinião
Não vai fazer você, que ganha e vive mal
Deixar de ir até o final
Junto com nossa seleção
Mesmo sem grana pra pagar o ingresso caro
Nunca vai deixar de amar o
Nosso escrete aonde for
Eu sei, torcedor
É você quem tem razão

domingo, 23 de março de 2014

É assim que CID faz um novo Ceará.

Pessoas que gostam de mim, tem carinho e até alguma preocupação por várias oportunidades já pediram que eu tivesse cuidado com as coisas que posto aqui. Como sou professor das redes  públicas municipal e estadual posso ser alvo de perseguição e até mesmo sofrer um processo de exoneração por causa das críticas que faço ao Prefeito laranja Roberto Cláudio e ao governador faraônico Cid Ferreira Gomes.

Sou honrado com as preocupações dos meus amigos e amigas, mas não tenho como ficar calado diante dos absurdos que estes dois indivíduos estão promovendo na cidade de Fortaleza e no Estado do Ceará e claro contando com o apoio dos vassalos vereadores e deputados e protegidos pela justiça parcial. Caso seja demitido vou vender coco na praia ou montar um grupo terrorista.   

E para não concluir, divulgo agora um vídeo genial que encontrei no youtube. Nem sei quem foi o autor(a), mas é digno de receber uma comenda.



sexta-feira, 21 de março de 2014

Fraquezas, quedas, construções e reconstruções.

Grandes reis com seus reinos. 
Grandes impérios com seus imperadores. 
Os Jardins Suspensos da Babilônia.
O Colosso de Rodes.
O Farol de Alexandria.
Teses e teorias.

Tudo cai. Já caíram ou cairão.

Steve Jobs disse uma vez que na maioria dos casos, forças e fraquezas são dois lados da mesma moeda. Uma força em uma situação é uma fraqueza em outra, mas frequentemente as pessoas não conseguem trocar as marchas. É uma coisa muito sutil falar sobre forças e fraquezas porque elas sempre são a mesma coisa.

Considero-me um cara forte, mas ainda não aprendi a trocar as marchas entre força e fraqueza. E, neste momento estou fraco.

Enxergar a própria ruína é o início de todo processo de construção e reconstrução; não podemos ficar escondidos nos escombros de nós mesmos. Estou decidido a sair dos meus escombros. Tenho claro que os  furacões emocionais são comuns dentro da gente mas, a auto-reconstrução também o é!

Estou em processo de reconstrução e isto requer esforço, disciplina e perseverança, mas sinto que é importante olhar para dentro de mim mesmo e avaliar que tipo de pessoa eu sou. Ainda que isso signifique duvidar se de fato eu sei quem eu sou. 

Mas, ainda bem que lembro meu nome: Henrique Gomes de Lima.
Mas, ainda bem que lembro minha profissão: sou professor.
Mas, ainda bem que percebi: sou forte e sou fraco.
Mas, ainda bem bem que tenho família e amigos. 

Estou reconstruindo minha casa sobre as rochas. 

sábado, 8 de março de 2014

Seres únicos - Humanos, simplesmente.

Ele está lá, na Praça do Ferreira - centro comercial de Fortaleza - de segunda a sábado, até às 19hs. É motivo de riso e de deboche. Mas, transcendental em sua autenticidade, não liga para os olhares, simplesmente se apresenta, canta e dança com seu jeito único.

Me disse que se chama Samuel e que mora na Jurema. Entre uma música e outra, para e, fala de Jesus. Parei para prestigiá-lo e ouvi-lo. Ele traz humanidade à praça. Traz alegria e inocência. E, acima de tudo traz paz ante ao caos.

Usa um microfone sem retorno de som, uma saia e lenço na cabeça. A música vem de um pequeno rádio que carrega junto ao peito e para cadenciar tem dois frascos de desodorante com algo dentro que ao balançar faz lembrar uma percussão.  

É um artista, na concepção mais orgânica da palavra.
Mas, assim como os mendigos, idosos, viciados em crack, crianças em situação de rua e pessoas prostituídas, faz parte do grupo das pessoas invisíveis.   



domingo, 2 de março de 2014

Meu quintal.

A mãe criou galinhas aqui. O solo é fértil. Tem uma goiabeira, várias bananeiras e um mamoeiro. Tem muitos pássaros e muitos ninhos. É um lugar cheiroso. É o meu quintal.
 
 

Для наших українських братів.

Пейзаж наше місце, і це місце стає наша територія.
І іноді це на захист сенсі місце, що ми приходимо битися і вбивати.

А іноді ми помиляємося.

Перед тим, бразильці, європейці, росіяни чи українці, ми все людське, і ми живемо в одному будинку, планеті Земля.

Похвально вашу боротьбу.
Відмова від російського уряду.

Прагнення до миру і здорового глузду.