domingo, 28 de novembro de 2010

CRIME E CRIMINOSOS - Parte I

Por que ferimos nosso semelhante? Por que seres humanos matam, estupram, enganam, criam vícios e patrocinam atos que só servem para macular e destruir?
O que é o crime? E para que foram criadas as leis?

Os primeiros grupos humanos, organizados que hoje chamamos de civilizações, ao cunhar a lei, esteve presente um dos seus objetivos primordiais que é limitar e regular o procedimento das pessoas diante de condutas amplamente consideradas como nocivas e reprováveis.
Um dos escritos mais antigos é o código sumeriano de "Ur-Nammu" que data de aproximadamente 2100 a.C. no qual se vêm arrolados 32 artigos alguns dos quais preconizando penas para delitos. O Código de Hamurabi que é compilação maior e posterior, dentre outros regramentos penais contra o crime, adota a chamada Lei de Talião ou conhecida ainda como lei do olho por olho, dente por dente, que concedia aos parentes da vítima o direito de praticar com o criminoso a mesma ofensa e no mesmo grau por ele cometida.
Além de um fenômeno social, o crime é na realidade, um episódio na vida de um indivíduo. Não podendo, portanto, ser dele destacado e isolado, nem mesmo ser estudado em laboratório ou reproduzido. Não se apresenta no mundo do dia-a-dia como apenas um conceito, único, imutável, estático no tempo e no espaço. Ou seja: "cada crime tem a sua história, a sua individualidade; não há dois que possam ser reputados perfeitamente iguais." Evidentemente, cada conduta criminosa faz nascer para as vítimas, resultados que jamais serão esquecidos, pois delimitou-se no espaço a marca de uma agressão, seja ela de que tipo for; moral, patrimonial ou física.
Parece que os chamados tempos modernos, que estamos vivendo, está nos fazendo acostumados e cúmplices das condutas criminosas. 
Os atos criminosos, a violência que campeia os vários espaços do território brasileiro, são frutos das nossas ações. Isso mesmo!
Quando, por exemplo, você fura filas, e diz que achado não é roubado ou ainda que o mundo é dos mais espertos, estais alimentando o crime, mesmo que inconsciente.
E quanto a você, engomadinho? Ou você, descolado e antenado? Que busca um “baseado” ou um “pozinho” para deixar sua noite ou sua festa mais “ movimentada”. – Engraçado, no outro dia está todo vestido de branco, na rua fazendo caminhado pela paz.
- Tenha vergonha hipócrita, vagabundo.
- Estou com muita peninha!
- Onde a elite carioca vai comprar maconha, cocaína e outras “cositas mas”?

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